Um coercitivo expediente de manipulação e intimidação – por sinal eficiente no alienado contexto político de Piancó – que a prefeita Flávia Galdino vem impondo em sua administração tem sido a censura e a repressão aos que se lhe opõem; aos que discordam de certas atitudes administrativas suas incoerentes com a expectativa da população, a exemplo da delonga na reforma da Praça Salviano Leite; aos que legitimamente cobram lisura e transparência da gestão pública.
Entre esses censurados e reprimidos estou eu, que, no meu pleno direito constitucional do exercício da cidadania, bem posso e devo exigir do Poder Público de Piancó assertividade administrativa.
O que afirmo é irrefutável, pois qualquer pessoa de bem de Piancó não pode esconder, negar ou omitir as justificáveis razões que me movem a esta explanação.
Sobejamente sabe Piancó o que ocorreu comigo e o Dr. Lino Freitas, impedidos que fomos, pela Administração Pública Municipal, de participar, como palestrantes, de uma mesa-redonda, na programação da Semana Universitária de 2007, para tratarmos das perspectivas de Piancó, e, ademais, haverem sido os universitários impedidos pela Administração Pública de se manifestarem na Rádio Nativa no tocante àquela semana universitária.
Não menos evidentes às pessoas sérias de Piancó são os motivos que levaram à supressão do Programa Debatendo Piancó, por mim apresentado na Rádio Comunitária Nativa.
Tais fatos a mim inerentes são apenas alguns dentre outros mais que confirmam a imposição da MORDAÇA em Piancó pelo atual sistema dominante. Senão vejamos:
O fato de as duas emissoras de rádio, Nativa e Cidade, de Piancó, haverem recusado a proposta de um programa nelas do vereador Antônio de Pádua Pereira Leite, oposicionista à prefeita Flávia.
A intencional supressão da transmissão, integral e instantânea, das sessões da Câmara Municipal de Piancó, na atual legislatura, o que constituiu uma grave ruptura da iniciativa da ex-presidente daquela Casa, Juciana Remígio, que facultou à população o direito de ouvir integralmente as sessões da Câmara pelo rádio.
A truncada transmissão, pela Rádio Nativa, de apenas trechos das sessões da Câmara, com cortes de depoimentos dos vereadores da oposição que criticam aspectos da administração da prefeita Flávia Galdino.
Persistência de transmissão parcial das sessões da Câmara, pela Rádio Nativa, aos domingos, apesar de haver sido aprovada pelo Plenário da Casa proposição que trata da transmissão integral das sessões.
Alegação da direção da Rádio Nativa de não ter interesse na transmissão integral das sessões da Câmara por aquela emissora.
E, por extensão, vem a propósito, na Rádio Cidade, a reação (se bem que legitimamente constitucional) do radialista Eudo Nicolau ao governador José Maranhão, do que se pode inferir o clima de constrangimento a que ficariam sujeitos naquela emissora os opositores à prefeita Flávia Galdino, que nela tem um programa de divulgação de sua administração, motivo que levou a Rádio Cidade a recusar nela o programa do vereador Antônio de Pádua Pereira Leite.
De minha parte, vou, com coragem, vergonha e dignidade, tirar esta mordaça que me tem limitado a expressão, e dizer – e provar - à Paraíba, ao Brasil e ao mundo que, no Piancó atual, a minha é a única voz que pode insurgir-se contra injustiças e iniqüidades, aqui perpetradas, sem imposição alguma que me leve a calar-me. É o que iremos ver no prosseguimento desta minha batalha contra a arrogância e a opressão em Piancó.
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