“Mas... nenhum ser humano é perfeito... e Flávia, como tal, pois, é falível...
No campo político-administrativo, talvez a falha que mais conspire contra Flávia seja sua intolerância com os que a contradizem, com os que ameaçam tomar-lhe o cetro do poder.
Tratarei disso, aqui, dentro em breve, prosseguindo com essa incursão em certas atitudes de Flávia...”
Foi assim que eu, conclusivamente à explanação de certas particularidades do comportamento político da Drª Flávia Serra Galdino (PP), prefeita de Piancó (onde eu e familiares meus votamos, ressalte-se), fechei minha matéria IMERSÃO EM FLAVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO, de 18 deste mês, neste blog.
Prosseguindo, como disse, com essa incursão em certas atitudes (político-administrativas) da prefeita Flávia Galdino, passo, agora, a tratar do procedimento que, a meu ver, talvez mais conspire contra o comportamento político dela: SUA INTOLERÂNCIA. Intolerância com os que lhe criticam certas incoerências de sua postura política e governamental; intolerância com os que se opõem a certos atos seus visivelmente opressivos; intolerância com, enfim, os que lhe cobram assertividade político-administrativa.
Tem-nos despertado espanto e perplexidade um fato curioso e interessante para nós, eleitores de Piancó: Flávia Galdino não aceita a crítica, por mais que, construtivamente, a aperfeiçoe; não suporta a objeção, por mais que, ponderadamente, a admoeste; não tolera a contestação, por mais que, justificadamente, lhe aponte erros e soluções.
E, quando contrariada, Flávia reage de pronto, contundentemente, sem equacionar as consequências. E volta-se pressurosa contra os que lhe são discordes, punindo-os implacavelmente. E faz de tudo para impor seu poder aos que lhe são contrários, demitindo-os de cargos, impedindo-lhes a expressão, obstando-lhes possibilidades.
Incrível, mas verdade!... amarga verdade!... É como que uma metamorfose: de repente, a meiga Flávia, fascinante, terna, transforma-se, e passa a austera, intransigente, radical... com os que a contrariam (fique bem claro)... Mas, ainda bem e felizmente, Flávia tem uma atitude que se mete de permeio entre esses seus dois extremos de comportamento: é plenamente reconciliável. Isso, contudo, só contribui para tornar ainda mais incompreensível essa sua dubiedade comportamental.
O mais grave é que Flávia, ao reprimir seus oponentes, comete, muitas vezes, iniquidades (sim, iniquidades), como foi - para citar apenas um exemplo entre tantos - , o deplorável caso de Esmaildo Pereira, diretor da Rádio Comunitária Nativa. Pelo simples fato de aceitar, em 2007, naquela emissora dirigida por ele, um programa de divulgação dos trabalhos parlamentares da Câmara Municipal de Piancó, Esmaildo foi demitido de um cargo público municipal, e bem assim sua mulher e familiares dele. A causa de tudo isso: Esmaildo não se submeteu à imposição de Flávia de a Rádio Nativa não veicular o dito programa, pelo fato de o Dr. Remígio Júnior, esposo da então presidente daquela Casa, Juciana Remígio, passar a vir à Nativa comentar procedimentos administrativos de Flávia, como se Remígio Júnior, na condição de cidadão, não pudesse fazê-lo.
Vivenciei com Esmaildo as dificuldades financeiras que ele e familiares seus enfrentaram por terem sido bruscamente demitidos por Flávia. Eu estava na Nativa a apresentar o programa Debatendo Piancó, e vi Esmaildo, transtornado, amargar aquele severo gesto de Flávia contra ele, uma vez que ele e sua família tanto se haviam empenhado eleitoralmente por ela. A amargar também, e tanto, a situação de carência financeira em que, inesperadamente, foram jogados.
Não ocorreram a Flávia as consequências daquelas demissões, em se tratando de pessoas que sobreviviam daqueles salários. A Flávia não ocorreu que crianças daqueles por ela demitidos poderiam vir a passar privações em decorrência da súbita supressão de renda de seus pais. Também a Flávia não ocorreu haverem-na eles apoiado eleitoralmente. Só quem, como eu, presenciou o transtorno daquele fato é que pode conceituar que ele realmente constituía uma iniquidade.
Mas tudo isso simplesmente porque Flávia não aceita a contradição seja lá de quem for.
Sem dúvida que há qualquer coisa de incompreensível em Flávia por essa atitude tão incoerente com sua formação cultural e profissional, tão incompatível com seu carisma e afabilidade, tão danosa para sua sustentabilidade política.
Afinal, o bom administrador público, ao invés da intolerância, submete-se às críticas e aos questionamentos da população, para verificar como é avaliado por ela, e facultar-lhe o exercício da responsabilidade social. E Flávia tem um bom exemplo disso dentro de casa: seu pai Gil Galdino.
Conhecedor profundo da alma do povo piancoense, Gil Galdino, ao longo de sua carreira de homem público, sempre soube discernir quanto a intolerância é prejudicial à prática política. É que, como Gil tanto já vivenciou, adversários de hoje poderão ser correligionários de amanhã, e um dos fatores que mais concorrem para impedir esta última hipótese é a intolerância. Ela deixa cicatrizes muitas vezes indeléveis, quando não feridas incuráveis.
Entretanto... (e aqui começa a sobressair o risco da intolerância de Flávia com seus contraditores, quase sempre, como costumo afirmar, seus melhores conselheiros e colaboradores): FLÁVIA NÃO ACEITA A CONTRADIÇÃO NEM DO PRÓPRIO PAI.
Julgando-se mais apta do que Gil à dinâmica política atual (deu prova disso, por exemplo, ao adotar seu “novo modelo de gestão”, em que, ao contrário de Gil, assíduo na Prefeitura, tem-se ela mantido o mais do tempo afastada de lá), Flávia deixou de ouvir Gil em muitos momentos cruciais.
Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando certas ingerências na administração dela abriram precedentes para futuras dissensões político-partidárias, que ela, indiferente (ou intolerante) “ao saber só de experiências feito”, ao conhecimento da vida, de Gil Galdino, não foi capaz de prognosticar.
Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando não lhe seguiu as admoestações de não se deixar persuadir por quem a movesse a perseguições políticas, principalmente no tocante aos pobres. E perseguições políticas ocorreram (e ainda ocorrem) contra divergentes pobres de Flávia, divergentes que – como foi o caso de Esmaildo Pereira – bem podem opor-se a ela, em virtude de a terem apoiado eleitoralmente.
No campo político-administrativo, talvez a falha que mais conspire contra Flávia seja sua intolerância com os que a contradizem, com os que ameaçam tomar-lhe o cetro do poder.
Tratarei disso, aqui, dentro em breve, prosseguindo com essa incursão em certas atitudes de Flávia...”
Foi assim que eu, conclusivamente à explanação de certas particularidades do comportamento político da Drª Flávia Serra Galdino (PP), prefeita de Piancó (onde eu e familiares meus votamos, ressalte-se), fechei minha matéria IMERSÃO EM FLAVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO, de 18 deste mês, neste blog.
Prosseguindo, como disse, com essa incursão em certas atitudes (político-administrativas) da prefeita Flávia Galdino, passo, agora, a tratar do procedimento que, a meu ver, talvez mais conspire contra o comportamento político dela: SUA INTOLERÂNCIA. Intolerância com os que lhe criticam certas incoerências de sua postura política e governamental; intolerância com os que se opõem a certos atos seus visivelmente opressivos; intolerância com, enfim, os que lhe cobram assertividade político-administrativa.
Tem-nos despertado espanto e perplexidade um fato curioso e interessante para nós, eleitores de Piancó: Flávia Galdino não aceita a crítica, por mais que, construtivamente, a aperfeiçoe; não suporta a objeção, por mais que, ponderadamente, a admoeste; não tolera a contestação, por mais que, justificadamente, lhe aponte erros e soluções.
E, quando contrariada, Flávia reage de pronto, contundentemente, sem equacionar as consequências. E volta-se pressurosa contra os que lhe são discordes, punindo-os implacavelmente. E faz de tudo para impor seu poder aos que lhe são contrários, demitindo-os de cargos, impedindo-lhes a expressão, obstando-lhes possibilidades.
Incrível, mas verdade!... amarga verdade!... É como que uma metamorfose: de repente, a meiga Flávia, fascinante, terna, transforma-se, e passa a austera, intransigente, radical... com os que a contrariam (fique bem claro)... Mas, ainda bem e felizmente, Flávia tem uma atitude que se mete de permeio entre esses seus dois extremos de comportamento: é plenamente reconciliável. Isso, contudo, só contribui para tornar ainda mais incompreensível essa sua dubiedade comportamental.
O mais grave é que Flávia, ao reprimir seus oponentes, comete, muitas vezes, iniquidades (sim, iniquidades), como foi - para citar apenas um exemplo entre tantos - , o deplorável caso de Esmaildo Pereira, diretor da Rádio Comunitária Nativa. Pelo simples fato de aceitar, em 2007, naquela emissora dirigida por ele, um programa de divulgação dos trabalhos parlamentares da Câmara Municipal de Piancó, Esmaildo foi demitido de um cargo público municipal, e bem assim sua mulher e familiares dele. A causa de tudo isso: Esmaildo não se submeteu à imposição de Flávia de a Rádio Nativa não veicular o dito programa, pelo fato de o Dr. Remígio Júnior, esposo da então presidente daquela Casa, Juciana Remígio, passar a vir à Nativa comentar procedimentos administrativos de Flávia, como se Remígio Júnior, na condição de cidadão, não pudesse fazê-lo.
Vivenciei com Esmaildo as dificuldades financeiras que ele e familiares seus enfrentaram por terem sido bruscamente demitidos por Flávia. Eu estava na Nativa a apresentar o programa Debatendo Piancó, e vi Esmaildo, transtornado, amargar aquele severo gesto de Flávia contra ele, uma vez que ele e sua família tanto se haviam empenhado eleitoralmente por ela. A amargar também, e tanto, a situação de carência financeira em que, inesperadamente, foram jogados.
Não ocorreram a Flávia as consequências daquelas demissões, em se tratando de pessoas que sobreviviam daqueles salários. A Flávia não ocorreu que crianças daqueles por ela demitidos poderiam vir a passar privações em decorrência da súbita supressão de renda de seus pais. Também a Flávia não ocorreu haverem-na eles apoiado eleitoralmente. Só quem, como eu, presenciou o transtorno daquele fato é que pode conceituar que ele realmente constituía uma iniquidade.
Mas tudo isso simplesmente porque Flávia não aceita a contradição seja lá de quem for.
Sem dúvida que há qualquer coisa de incompreensível em Flávia por essa atitude tão incoerente com sua formação cultural e profissional, tão incompatível com seu carisma e afabilidade, tão danosa para sua sustentabilidade política.
Afinal, o bom administrador público, ao invés da intolerância, submete-se às críticas e aos questionamentos da população, para verificar como é avaliado por ela, e facultar-lhe o exercício da responsabilidade social. E Flávia tem um bom exemplo disso dentro de casa: seu pai Gil Galdino.
Conhecedor profundo da alma do povo piancoense, Gil Galdino, ao longo de sua carreira de homem público, sempre soube discernir quanto a intolerância é prejudicial à prática política. É que, como Gil tanto já vivenciou, adversários de hoje poderão ser correligionários de amanhã, e um dos fatores que mais concorrem para impedir esta última hipótese é a intolerância. Ela deixa cicatrizes muitas vezes indeléveis, quando não feridas incuráveis.
Entretanto... (e aqui começa a sobressair o risco da intolerância de Flávia com seus contraditores, quase sempre, como costumo afirmar, seus melhores conselheiros e colaboradores): FLÁVIA NÃO ACEITA A CONTRADIÇÃO NEM DO PRÓPRIO PAI.
Julgando-se mais apta do que Gil à dinâmica política atual (deu prova disso, por exemplo, ao adotar seu “novo modelo de gestão”, em que, ao contrário de Gil, assíduo na Prefeitura, tem-se ela mantido o mais do tempo afastada de lá), Flávia deixou de ouvir Gil em muitos momentos cruciais.
Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando certas ingerências na administração dela abriram precedentes para futuras dissensões político-partidárias, que ela, indiferente (ou intolerante) “ao saber só de experiências feito”, ao conhecimento da vida, de Gil Galdino, não foi capaz de prognosticar.
Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando não lhe seguiu as admoestações de não se deixar persuadir por quem a movesse a perseguições políticas, principalmente no tocante aos pobres. E perseguições políticas ocorreram (e ainda ocorrem) contra divergentes pobres de Flávia, divergentes que – como foi o caso de Esmaildo Pereira – bem podem opor-se a ela, em virtude de a terem apoiado eleitoralmente.
Quando, porém, se trata do acompanhamento da gestão da Prefeitura por parte dos vereadores da oposição, a demonstração de intolerância com eles por parte de Flávia torna-se comunitária. Ela passa então a contar com a ajuda da Mesa Diretora da Câmara.
Essa incrível ajuda da Mesa Diretora, em obstruir (note-se bem, em obstruir) a plena expressão fiscalizadora dos vereadores da oposição a Flávia é um assunto muito sério para Piancó; assunto objeto de inúmeros questionamentos e reflexões sobre o papel de nossos representantes e seu compromisso com a coletividade; assunto que deve ser debatido pelas pessoas conscientes do direito de cobrar de nosso Poder Legislativo sua função constitucional de controle da Administração Pública.
Quem tem assistido às atuais sessões da Câmara, e tem responsabilidade social, não pode deixar de compreender as razões que, oportunamente, aqui serão expostas sobre essa inexplicável ajuda.
Intolerância, intolerância, intolerância... até quando abusarás da paciência das pessoas livres e de bem de Piancó?
Ó desiludido Piancó, quem será capaz de vir em socorro de ti?
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