Analisar algumas facetas do comportamento político-administrativo da prefeita de Piancó, Drª Flávia Serra Galdino (PP), é tarefa que, pela complexidade de sua própria essência, exige isenção e imparcialidade. E isso ainda mais em se tratando de mim, que, no contexto político-social piancoense, sou tido para muitos como um ferrenho contraditor da prefeita Flávia. Sou tido assim também par ela, eu sei. Entretanto, à luz da racionalidade, muito pelo contrário, bem deveriam eles – e ela - ver-me nada mais nada menos como um cidadão dotado de plenos direitos para cobrar e exigir de nossos representantes explicação e justificativa para certas atitudes político-administrativas suas merecedoras de esclarecimentos.
Em princípio, como cidadão e como eleitor em Piancó; com familiares meus eleitores em Piancó; com amigos fraternos meus eleitores em Piancó; e no meu empenho de construção e reconstrução da cidadania em Piancó, cabe-me analisar, avaliar e julgar o que fazem nossos representantes, tanto do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo.
É inegável – se bem que, infelizmente, nem tanto assim para muitos eleitores desavisados de Piancó – que nossos representantes políticos nada mais são do que nossos funcionários, pagos por nós, e, como tais, devem prestar-nos contas de seus atos político-administrativos. Os gestores públicos devem satisfação à população. Isso, como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante.
Haverá eleições em 2010. A prefeita Flávia - agora na mera condição de cabo eleitoral - irá pedir-nos votos. Irá valer-se de sua persuasão para tentar convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos que ela apoiará.
Nós, eleitores, bem já podemos começar a analisar e avaliar certos pontos que dizem respeito às eleições do ano vindouro, e o comportamento político-administrativo da prefeita Flávia é um deles.
Apreciações da atitude político-administrativa da prefeita Flávia Galdino – tanto minhas quanto de outros (como é o caso, por exemplo, do vereador Antônio de Pádua e do editor Antônio Cabral, como o foi o do Dr. Remígio Júnior e como o poderá ser o de quem quer que tencione candidatar-se a prefeito de Piancó) poderão ser-lhe úteis para a logística de consecução de votos que ela pretenda adotar em 2010, e, vice-versa, também – em boa democracia – para os oponentes políticos dela.
Flávia poderá, consoante os prós e os contras que lhe apontarmos, refazer procedimentos, aprimorando os que se afigurem positivos para a população e eliminando os tidos como negativos. Quanto mais a prefeita – e a cabo eleitoral – Flávia aperfeiçoar seu comportamento político-administrativo, tanto maior será sua possibilidade de convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos apoiados por ela. Ao contrário, quanto menos ela proceder a tal aperfeiçoamento, tanto maior será, decerto, a possibilidade de seus adversários políticos obterem votos.
Em princípio, como cidadão e como eleitor em Piancó; com familiares meus eleitores em Piancó; com amigos fraternos meus eleitores em Piancó; e no meu empenho de construção e reconstrução da cidadania em Piancó, cabe-me analisar, avaliar e julgar o que fazem nossos representantes, tanto do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo.
É inegável – se bem que, infelizmente, nem tanto assim para muitos eleitores desavisados de Piancó – que nossos representantes políticos nada mais são do que nossos funcionários, pagos por nós, e, como tais, devem prestar-nos contas de seus atos político-administrativos. Os gestores públicos devem satisfação à população. Isso, como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante.
Haverá eleições em 2010. A prefeita Flávia - agora na mera condição de cabo eleitoral - irá pedir-nos votos. Irá valer-se de sua persuasão para tentar convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos que ela apoiará.
Nós, eleitores, bem já podemos começar a analisar e avaliar certos pontos que dizem respeito às eleições do ano vindouro, e o comportamento político-administrativo da prefeita Flávia é um deles.
Apreciações da atitude político-administrativa da prefeita Flávia Galdino – tanto minhas quanto de outros (como é o caso, por exemplo, do vereador Antônio de Pádua e do editor Antônio Cabral, como o foi o do Dr. Remígio Júnior e como o poderá ser o de quem quer que tencione candidatar-se a prefeito de Piancó) poderão ser-lhe úteis para a logística de consecução de votos que ela pretenda adotar em 2010, e, vice-versa, também – em boa democracia – para os oponentes políticos dela.
Flávia poderá, consoante os prós e os contras que lhe apontarmos, refazer procedimentos, aprimorando os que se afigurem positivos para a população e eliminando os tidos como negativos. Quanto mais a prefeita – e a cabo eleitoral – Flávia aperfeiçoar seu comportamento político-administrativo, tanto maior será sua possibilidade de convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos apoiados por ela. Ao contrário, quanto menos ela proceder a tal aperfeiçoamento, tanto maior será, decerto, a possibilidade de seus adversários políticos obterem votos.
Também muito importam historicamente análises do comportamento político-administrativo (desde que sérias e imparciais) da prefeita Flávia e de nossos outros representantes, como elementos reveladores de seus traços de personalidade. Para citar um exemplo disso, bem nosso, foi o que fez o Padre Manoel Otaviano quanto ao Padre Aristides. Não tivesse o escritor Manoel Otaviano traçado o perfil do bravo sacerdote, não lhe conheceríamos melhor o intrépido comportamento, que o celebrizou no episódio da passagem da Coluna Prestes em Piancó.
Discorrer sobre Flávia Galdino, repito, exige isenção e imparcialidade, e muito aprofundamento analítico, já que se trata de uma personalidade caleidoscópica, multifacetada, da qual se irradiam possibilidades das mais diversas interpretações. Isenção, porque é preciso despir-se de personalismos, a fim de que a verdade se expresse meridianamente; imparcialidade, porque se deve ser justo o bastante para ressaltar o que merece aprovação e não omitir o que é passível de crítica; aprofundamento analítico, porque cumpre buscar esclarecimentos para certos procedimentos tidos, pela maior parte, na política e na gestão pública, como incomuns, esquisitos, estranhos, incoerentes.
Basta um lançar de olhos nos atos arrojados de Flávia Galdino para ficarem evidentes seu destemor, sua ousadia, sua capacidade de determinação e decisão. Revela-se extremamente segura de si mesma, e não desiste facilmente do que quer. Ignora riscos, desobedece, por vezes, a regras, normas e princípios, e insiste e persiste até alcançar o desejado. É teimosa, persistente, renitente. Seus esforços para a consecução do Consórcio Intermunicipal de Saúde e do SAMU para Piancó são prova disso. Particularmente quanto ao SAMU foi feito notável ter ela conseguido satisfazer a todas as condições exigidas para que esse imprescindível serviço de saúde fosse implantado no Vale do Piancó. A ousadia de Flávia foi positiva para Piancó e a Região.
A combatividade política de Flávia desconhece limites, regras de condutas tradicionais, ultrapassadas. Sem medir as consequências, sem pensar na repercussão pública, Flávia, audaciosamente – bem ao seu estilo -, não teme arriscar tudo em uma só cartada para conseguir deter em suas mãos o poder. E isso bem que lhe tem trazido os resultados esperados. Vem a propósito aqui a máxima “A sorte ajuda aos ousados”.
Detendo o controle absoluto do Poder Executivo e do Poder Legislativo de Piancó (é preciso frisar bem: o controle absoluto), Flávia não se contentou só com isso, e deu mais um passo nos seus avanços para o domínio: passou a deter também o controle absoluto (concernentemente à participação de seus opositores) dos dois principais veículos de comunicação de massa de Piancó: a Rádio Cidade e a Rádio Nativa. Consequência natural disso foi ficar a bancada oposicionista da Câmara Municipal de Piancó (saliente-se nisso a pessoa do vereador Antônio de Pádua) limitada, em sua expressão oral, às quatro paredes daquela Casa e para um público em média de 100 pessoas, uma vez que a instantaneidade da transmissão radiofônica das sessões da Câmara foi interrompida pela atual Mesa Diretora.
Além da colaboração – plena e irrestrita – dos que lhe seguem as ordens (por imposição ou por devoção), Flávia conta também com duas forças inestimáveis (indiscutivelmente eficientes) para suas estratégias de sustentabilidade no poder: o presidente da Câmara, Antônio Leite Neto, e o Dr. Remígio Júnior, cuja influência política é patente, e será oportunamente objeto de reflexão, aqui, conquanto afirme Remígio Júnior estar dissociado de nosso contexto político-administrativo. E é oportuno mais este raciocínio: Piancó sabe muito bem – isso, como eu costumo dizer, é mais claro do que o sol do meio-dia – quanto a influência política de Remígio Júnior contará nas eleições de 2010, particularmente se considerarmos que foi Remígio Júnior quem levou Flávia para Cássio Cunha Lima e quanto Cássio é amigo de Remígio Júnior. Pelo exposto, já se podem muito bem prever a retumbância e o espetáculo dos comícios eleitorais em 2010, em Piancó, com Flávia, Cássio Cunha Lima e Remígio Júnior. Sabe-se do que os três são capazes na logística de campanhas eleitorais.
O destemor de Flávia em arrostar impassivelmente as situações embaraçosas na sua atuação política, levou seus seguidores a alcunhá-la de “Guerreira”. Eles simplesmente têm Flávia como uma espécie de Anita Garibaldi, de Joana d´Arc, e admitem devotadamente ser a “Guerreira” imbatível, invencível, invicta... e que ninguém ousa enfrentá-la... E o pior para os adversários de Flávia é que a maioria eleitoral por ela obtida em 2008 acentuou ainda mais essa compenetração na mente de seus devotos.
Seu pendor teatral a transforma em autêntica atriz nas suas apresentações públicas. Seus comícios eleitorais são retumbantes espetáculos, em que Flávia, modestamente trajada, sem ostentação de vaidade, cabelos desgrenhados (o que a identifica com as massas), grita palavras de ordem, apelos veementes, com impressionante dramaticidade, enlevando os ouvintes com enfáticas promessas, possíveis algumas, utópicas outras, mas que, vindas de Flávia, são inquestionavelmente realizáveis. E ai de quem se atrever a questionar as promessas de “Mãeinha”, como muitos admiradores seus embevecidamente a chamam. Para esses – e sem dúvida para muitos outros – não conta muito o que Flávia diz, mas, sim, como Flávia diz. E isso de como dizer é coisa que Flávia já demonstrou sobejamente que sabe muito bem fazer.
Na sua campanha eleitoral de 2008, uma de suas carreatas (carreata e passeata simultaneamente), de tão motivada, de tão fervorosa, de tão exultante, mais lembrava a frenética multidão que seguiu a Pedro, o Eremita, pouco antes da Primeira Grande Cruzada. Eu vi a carreata, e comprovei o cego devotamento que dominava os componentes daquela delirante manifestação. Mulheres, crianças, idosos, pessoas de todas as idades, como que eletrizados pelo chamamento de Flávia, corriam seguindo-a, aos gritos, aos brados, atropeladamente.
A fluência e domínio verbal de Flávia dão-lhe os convincentes recursos de expressão que tanto avigoram suas argumentações e a tornam uma artista da palavra. Essa é uma das suas competências que seus opositores políticos mais temem. Argutamente, Flávia procura tirar partido disso, e induz nos seus discursos de convencimento matizes retóricos profundamente impressivos. Pela autenticidade com que impõe sua eloqüência, Flávia até parece convencer-se de lhe faltar contendor à altura dela na oratória em Piancó.
Sua sedutora eloqüência dá-lhe a vantagem de arrebatar as multidões e arrastar consigo adeptos que a seguem como que hipnotizados e avassalados pelo fascínio de sua cativante palavra. Há os que dizem que ela traz em si um estonteante poder de sugestionar e prender as pessoas, com a meiguice que demonstra a quem dela se aproxima. Envolvente, meiga, simpática, Flávia tem-se tornado um símbolo em Piancó. E tanto assim que sua presença já assume uma áurea de verdadeiro tabu. Quando ela aparece pelas ruas, ou num evento qualquer, muitos a admiram quase que extasiados com a atração por ela provocada. Muitos até afirmam que ela hipnotiza as pessoas que dela se acercam. Exagero ou não, o fato é que Flávia vem conquistando espaço e influência no contexto político de Piancó de maneira ímpar, singular, fenomenal.
Médica e mãe, ela tem demonstrado invulgar aptidão para compreender as mães, no corpo e na alma, e delas se tornar íntima nos lares por onde passa. Goza do privilégio, como médica, de privar com um grande número de pessoas de todas as idades, o que lhe permite auferir grande vantagem político-eleitoral. Esse foi um dos fatores que lhe favoreceram uma das maiores maiorias eleitorais da história de Piancó, ao ser reeleita em 2008. Quanto a isso, há adversários seus que atribuem tal maioria à compra de votos, ao passo que há correligionários seus que asseguram e juram que os eleitores de Flávia são capazes de qualquer sacrifício financeiro em favor de uma campanha eleitoral dela. Fica a palavra de uns contra a palavra de outros, mas é realmente impressionante a maioria alcançada por Flávia.
A simpatia constitui, porventura, o atributo mais distintivo de Flávia. Seu sorriso insinuante, sua suave delicadeza no trato e nos gestos com as pessoas, seu carinhoso abraço são elos de ternura que se tornam irresistíveis para os que com ela se envolvem ou com ela se encontram pela primeira vez. Há os que asseguram que tais manifestações de Flávia são superficiais, programadas, para seu intento de dominação sentimental, mas há os que afirmam o contrário: que ela é genuinamente sincera na sua expressão de ternura. O certo é que, seja lá como for, Flávia já se tornou uma espécie de mito em Piancó.
Mas... nenhum ser humano é perfeito... e Flávia, como tal, pois, é falível...
No campo político-administrativo, talvez a falha que mais conspire contra Flávia seja sua intolerância com os que a contradizem, com os que ameaçam tomar-lhe o cetro do poder.
Tratarei disso, aqui, dentro em breve, prosseguindo com essa incursão em certas atitudes de Flávia...
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