sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O ADMIRADO, TEMIDO E ODIADO PALADINO DA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO DE PIANCÓ


“VOU DIZER AOS DESAVISADOS: A PARTIR DE HOJE, CORRUPÇÃO AQUI ACABA!” bradou, incidentemente, o vereador Antônio de Pádua Pereira Leite, do PT, em seu discurso de posse, dia primeiro de janeiro do ano passado, no Plenário da Câmara Municipal de Piancó.

O impacto de tão inusitada e surpreendente frase, em ambiente tão tradicionalmente habituado ao servilismo político, reboou como um trovão, atordoando os ouvidos dos atônitos presentes àquela cerimônia de posse. Na Galeria da Câmara, muitos se entreolharam, e vários aplausos irromperam. No Plenário, os vereadores da situação mantiveram-se calados, indiferentes. Os vereadores da oposição aplaudiram Pádua, em uníssono com os manifestantes da Galeria. O presidente da Mesa Diretora da Câmara, em visível sinal de desconcerto, provocado pela combativa expressão de Pádua, pediu ordem no recinto.

Entre eles, cercada de atenções – muito distintamente por seus fiéis seguidores - estava a prefeita Flávia Galdino, que, pronunciando-se bem ao sabor de sua persuasão retórica, desdenhou da advertência de Pádua.

Inegavelmente aquela contundente expressão era inquietante, ainda mais vinda de Antônio de Pádua, autointitulado “o vereador de Lula”, e já notoriamente tido como “o terror dos corruptos”.

Evidenciava-se naquele instante um prenúncio de ruptura no conservador procedimento parlamentar piancoense, por tanto tempo centrado no jogo de interesses dos governantes, na bajulação subserviente, no cinismo desmedido. Nunca, em toda a sua história, aquela casa legislativa ouvira nada igual, de tão combativo, de tão assertivo, de tão desafiador...

E Pádua, ao abominar a infame iniquidade da corrupção e malversação pública de Piancó em detrimento dos pobres e desfavorecidos, chorou!... Chorou, com a voz embargada pela indignação, como se suas lágrimas se confundissem com as de tantos infelizes controlados por inescrupulosos detentores do poder, que, no desprezível exercício da opressão, submetem e calam os desprovidos de dignidade.

Nove anos adentro do Terceiro Milênio, no alvorecer da Era do Conhecimento, em que sobressai o novo paradigma da Governança com responsabilidade fiscal e desenvolvimento sustentado, fundamentados na ética e na transparência pública, Piancó, vergonhosamente - muito vergonhosamente - dá repulsivo exemplo de improbidade. O Piancó tão já entrado em anos, por seus quase três séculos de existência, manifesta, despudoradamente, manipulação e irresponsabilidade social, que tanto lhe maculam a honra, o nome, a imagem, pelos motivos que levaram o vereador Pádua a proferir aquela tão insurgente e determinada frase. Um libelo para a História!...

Mas Pádua iria encontrar obstáculos inúmeros para pôr em prática sua ação parlamentar fiscalizadora. Seu intento de moralizar a Administração Pública de Piancó iria custar-lhe embaraços de toda a sorte.

Quem quer que pretenda comprovar o que tem passado Pádua nesse aspecto, basta adentrar-se pelo site Pádua Leite.com, e verá quanto a esse solitário vereador petista tem custado pelejar contra a corrupção pública nesse indolente e acovardado Piancó (seria mais covardia ainda esconder isso).

Lamentavelmente vencido, Piancó persiste na passividade da subjugação política, estagnado, sem um projeto de desenvolvimento, sem um projeto de vida. Estupidamente corrompido, Piancó privilegia muitos que, uma vez satisfeitos seus interesses, nada fazem em prol da coletividade, do Município, do bem comum. Nojenta manifestação de engodo, de maquinação, de mentira...

Muitos são os fatos que induzem a uma reflexão séria sobre a sorte de Piancó, acorrentado a tão vil malversação política. E, principalmente, os formadores de opinião sérios (agradeço a Deus estar entre eles!) têm obrigação moral de tal reflexão.

Os que comentam nosso frustrante e medíocre quadro político devem trazer à discussão a influência – tanto positiva quanto negativa - de pessoas cujas atitudes e procedimentos possam refletir-se no nosso avanço ou no nosso retrocesso.

Em minha última matéria, MIOPIA PERCEPTIVA DOS MAUS ENTENDEDORES DA POLÍTICA DE PIANCÓ, neste blog, eu disse:

“Concisão, entendimento, compreensão são alguns de outros tantos conceitos que me forçam a voltar (em minha próxima matéria neste blog) a Flávia Galdino, a Remígio Júnior, às expressões “Guerreira”, “Anita Garibaldi”, “Joana d´Arc” e “Maeinha”... e a outras coisas mais... que, decerto, me levarão encadeadamente a mais coisas... “

Não me foi possível voltar a Flávia e a Remígio Júnior agora, porque as considerações acima sobre Pádua se fizeram necessárias exatamente para que, em minha próxima matéria, eu volte a Flávia, a Remígio Júnior e a Pádua, sem dúvida alguma as três personalidades que ora mais despertam expectativas na política e na opinião pública deste tão usurpado e espezinhado Piancó...

sábado, 8 de agosto de 2009

MIOPIA PERCEPTIVA DOS MAUS ENTENDEDORES DA POLÍTICA DE PIANCÓ

Cada vez mais se vai confirmando meu acerto de afirmar insistentemente que, em Piancó - quando se trata de CONSCIENTIZAÇÃO - É PRECISO DIZER MIL PALAVRAS PARA TALVEZ INCUTIR UMA NA MENTE DOS QUE TEIMAM EM NÃO ABRIR O ESPÍRITO PARA O ENTENDIMENTO E A COMPREENSÃO. Cada vez mais, também, se justifica, aqui, que O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER.

Muitos (vou aqui denominá-los maus entendedores), alheios uns, indiferentes outros à minha irredutível pretensão de lutar contra a manipulação e dominação políticas de Piancó, dizem que meus textos, neste blog, são extensos, cansativos, e até incompreensíveis. Asseguram que os internautas não dispõem de tempo para lê-los; que, no ambiente da Internet, os textos devem ser concisos, simples, por questão de praticidade, já que, na realidade atual, a pressa predomina.

Mas, ainda bem que, à luz da lógica, do bom senso e da razão, me são favoráveis argumentos para demonstrar e provar a contento (oportunamente, neste blog) que as afirmações acima, inerentes à minha prolixidade, são falsas. Ainda bem que não estou à míngua de poder fazer ver que concisão (em se tratando de certos níveis da comunicação) não é questão de brevidade pela dimensão, pelo tamanho, e, sim, pelo conteúdo, pela clareza, pela compreensão, pela propriedade, pela precisão, pela exatidão, pela coerência, pela legibilidade, e, em remate a tudo isso, pela assertividade. A própria repetição do “pelo” e do “pela”, acima, já prefigura um dos pontos sobre que discorrerei, posteriormente, aqui, com relação à concisão no processo comunicacional.

Afinal, meus textos (embora longos e cansativos para muitos) são PACIENTEMENTE, DEMORADAMENTE, CUIDADOSAMENTE, DILIGENTEMENTE, REPETIDAMENTE lidos pelos que, como eu, estão envolvidos (de corpo e alma) na ferrenha luta contra os que procedem como se fossem senhores absolutos de Piancó, ou, dizendo melhor, na LUTA PELA LIBERTAÇÃO DE PIANCÓ. E, nesse ponto, bem vem a propósito lembrar a excitante e pertinente frase do saudoso Eurides Liberalino: “PIANCÓ PRECISA DE UM LIBERTADOR”.

É bom e oportuno, agora, ressaltar (voltarei a isso em outra oportunidade), que meus textos também são lidos PACIENTEMENTE, DEMORADAMENTE, CUIDADOSAMENTE, DILIGENTEMENTE, REPETIDAMENTE (e - depois se saberá por quê - faço questão de acrescentar: TEMEROSAMENTE) por esses senhores absolutos (até parece que realmente o são) de Piancó.

Meus textos, embora tidos como extensos, enfadonhos, cansativos, são lidos (E MUITO BEM LIDOS) - qualquer criatura do contexto político piancoense sabe muito bem disso - exatamente por aqueles a que eles se destinam: os que comungam comigo pela LIBERTAÇÃO DE PIANCÓ e os que se julgam DONOS ABSOLUTOS DE PIANCÓ.

A meus demais leitores e leitoras, a quem agradeço de coração a paciência, atenção e estima com que se dignam de ler meus textos, cabe testemunharem essa batalha de nós outros que não declinaremos nunca do empenho de libertar Piancó da corrupção, da opressão, da irresponsabilidade social e da malversação política e administrativa.

Tocando, apenas de leve, por ora (já que voltarei a esse assunto brevemente), na incompreensão de nossos maus entendedores, com relação a meus textos, vejamos isto:

Tão logo após haver eu postado, neste blog, minha matéria IMERSÃO EM FLÁVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO, de 18 de junho próximo passado, surgiram inúmeros comentários de que eu estava elogiando a prefeita Flávia, por chamá-la de “Guerreira”, “Anita Garibaldi”, “Joana d´Arc”, “Mãeinha”... que, se assim eu a estava chamando, era na intenção de atrair dela benevolência em meu favor... que Flávia estava procurando calar-me, como havia feito com Remígio Júnior, Esmaildo Pereira e Antônio Cabral...

Também não escapou da incompreensão dos maus entendedores minha matéria INFLUÊNCIA DE REMÍGIO JÚNIOR NO PODER PÚBLICO DE PIANCÓ: A ENGENHOSIDADE DA PREDOMINÂNCIA PELA AUTOJUSTIFICAÇÃO E DISSIMULAÇÃO POLÍTICA, postada neste blog, dia 28 do mês passado. Disseram simplesmente que eu estava elogiando Remígio Júnior, por ter interesse em que ele me favorecesse com alguma coisa por parte da prefeita Flávia.

Nada mais, além disso, no entanto, comentaram os maus entendedores sobre o que eu havia escrito nas duas mencionadas matérias referentes a Flávia Galdino e a Remígio Júnior. Foi, para os maus entendedores, mais ou menos assim como se eu, naquelas matérias, só tivesse escrito os trechos em que eles – em seu turvo modo de perceber – achavam que eu estivesse apenas elogiando Flávia Galdino e Remígio Júnior.

Eis, pois, a evidência de que os maus entendedores de Piancó não estão entendendo meus textos nem estão convictos de minha dignidade e integridade moral. Que Deus os ajude a entender tudo isso... para o bem deles... para o bem de todos nós... para o bem de Piancó!...

E, por sua vez, os bons entendedores, no tocante àquelas matérias – até o presente - simplesmente se calaram... exceto a esclarecida senhora Erotildes Maria da Silva, de Piancó, que, neste blog, dia 3 deste mês, postou o seguinte comentário, que bem reflete a consciente manifestação de uma mulher convicta da cidadania e da deplorável e vergonhosa realidade política piancoense:

“Chico Jó, parabéns pela sua brilhante explanação sobre a situação política de Piancó. É isso mesmo, enquanto não aparecer um político que realmente pense na população e não em seus interesses próprios, não sairemos deste quadro lastimável.”

Concisão, entendimento, compreensão são alguns de outros tantos conceitos que me forçam a voltar (em minha próxima matéria neste blog) a Flávia Galdino, a Remígio Júnior, às expressões “Guerreira”, “Anita Garibaldi”, “Joana d´Arc” e “Maeinha”... e a outras coisas mais... que, decerto, me levarão encadeadamente a mais coisas...